JORNAL A VOZ DE PAU AMARELO
Homem da Meia-Noite arasta um multidão pela ruas de Olinda com homenagem aos povos originários
O desfile do gigante mais amado de Pernambuco e do Brasil percorrer as ladeiras do Município de Olinda com muito frevo e caboclinho
O Homem da Meia-Noite arrastou uma multidão de foliões pelas ladeiras do município de Olinda no Grande Recife na noite do sábado de Zé Pereira (10/2) e domingo de carnaval (11/2) com o tema “Terra indígena”. O cortejo homenageou os povos originários Xukuru, o Caboclinho 7 Flechas e o cantor e compositor pernambucano Marron Brasileiro. Entre frevo, toré e caboclinho o gigante mais amado de Pernambuco e do Brasil destacou a diversidade e a riqueza dos povos indígenas.
Paulo Sérgio dos Santos Pereira é presidente do Caboclinho 7 Flechas ressalta que a homenagem do Homem da Meia-Noite reforça a luta dos caboclinhos por espaço e voz. “Eu comecei a dançar caboclinho aos 2 anos de idade e hoje estou com 56. Vi muita coisa mudar. Chegamos a avançar, mas ainda falta muita estrada. Agradecemos imensamente a visibilidade que o Calunga nos deu e faremos uma grande festa”.
O povo Xukuru é uma comunidade indígena que habita a região nordeste do Brasil, principalmente no estado de Pernambuco, mais precisamente na Serra do Ororubá, próximo à cidade de Pesqueira. Eles têm uma rica tradição cultural, com práticas ancestrais, língua própria e rituais significativos. Sua história é marcada por desafios e lutas por reconhecimento de terras, direitos e preservação de sua identidade cultural.
Essa comunidade indígena tem desempenhado um papel importante na preservação e promoção de suas tradições, contribuindo assim para a diversidade cultural da região. Homenagens, como aquela realizada pelo Homem da Meia-Noite no Carnaval de Pernambuco, destacam a importância de reconhecer e celebrar a riqueza cultural dos povos originários, como os Xukuru.
O Homem da Meia-Noite é uma figura icônica e tradicional no Carnaval de Olinda, Pernambuco. Ele foi criado em 1931 e sua história é permeada de vários mistérios. A primeira fala sobre o amor do fundador Luciano Anacleto pelo universo do cinema, onde após assistir ao filme “O Ladrão da Meia-Noite” teve inspiração para criar o gigante. A segunda revela uma lembrança do músico Benedito Bernardino da Silva, criador da música oficial do Calunga, que fala sobre um homem elegante, com dentes de ouro e fraque verde e branco, que pulava as janelas das senhoritas para namorá-las. E a terceira possui forte ligação ao Candomblé, religião de matriz africana, por ter nascido no dia 2 de fevereiro, Dia de Yemanjá.
O gigante tornou-se uma tradição enraizada no carnaval de Pernambuco e do Brasil, simbolizando a alegria, a criatividade e a celebração da diversidade cultural. O bloco atrai foliões de todas as idades. O desfile do Calunga ocorre sempre na madrugada do sábado para o domingo de Carnaval, iniciando exatamente à meia-noite. Neste horário, o Calunga ganha vida e percorre as ladeiras do Sítio Histórico da Cidade de Olinda no Grande Recife com muita alegria e emoção.
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Reportagem:Alexsandro Bonifácio DRT 7168/PE
Foto :Reprodução
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