JORNAL A VOZ DE PAU AMARELO
Governo de Pernambuco lança cadastro de organizações de matriz africana e afroindígena no estado
O cadastramento pode ser feito no siteRepresentantes dessas entidades podem preencher formulário online de forma voluntária. Medida é importante para fortalecer políticas públicas de igualdade racial e de enfrentamento à intolerância religiosa
A Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), por meio da Secretaria Executiva de Segmentos Sociais e da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial, lançou, na quinta-feira (22), às 14h, o cadastro de organizações religiosas de matriz africana e afroindígena em Pernambuco.
Durante o lançamento, a secretária executiva de Segmentos Sociais, Maria Josilene, explicou que a adesão ao cadastro é voluntária, mas fundamental para tirar organizações de matriz africana e afroindígena da invisibilidade. “Já existem levantamentos municipais, mas damos agora um passo para também ter esses dados no nível estadual, sabendo onde encontrar esses terreiros e onde agir para levar políticas de promoção da igualdade racial e de enfrentamento à intolerância religiosa”, disse.
Animada com a iniciativa, Savanna Satto, do terreiro Ilê Axé Omy Bessen, do bairro do Arruda, no Recife, destaca que o projeto vai permitir que os povos de terreiro sejam reconhecidos e ouvidos. Ela acredita que esse é um pontapé importante, principalmente, para o enfrentamento à intolerância religiosa. “Hoje estamos sendo reconhecidos pelo Governo do Estado. É de suma importância que a gestão estadual tenha um mapeamento detalhado não só para ter dados, mas para compreender as peculiaridades de cada família de candomblé e de outras religiões de matriz africana para que haja o fortalecimento dos terreiros pernambucanos na garantia dos direitos e no combate aos preconceitos”, destacou.
Para a mesa de abertura, estiveram presentes as secretárias executivas de Segmentos Sociais, Maria Josilene, e de Gestão, Marília Bezerra, a coordenadora estadual de Igualdade Racial, Maria Helena, junto aos técnicos do setor, Pai Rodrigo de Onira, Pai Alan Davidson, Maria Hosana e Vera Barone. Em cumprimento à legislação sobre proteção de dados e para assegurar a integridade dos frequentadores e dos espaços onde funcionam essas organizações, as informações coletadas no formulário não ficarão à disposição do público, mas servirão como subsídio, de forma estatística e numérica, para pesquisadores e servidores que atuam com as políticas públicas dessa área. Quem tiver dúvidas sobre o levantamento pode entrar em contato com a Ouvidoria da SDSCJ, por meio do telefone 0800.081.4421.
O objetivo é que, com um mapeamento das entidades, haja maior assertividade e fortalecimento da promoção de políticas públicas nessa área.
O evento, que contou com a participação de povos e comunidades de terreiros do Estado de Pernambuco, o evento ocorrer no edifício anexo da SDSCJ, situado no bairro da Boa Vista,
na capital pernambucana Recife, que também teve sua estrutura oficialmente entregue pelo Governo do Estado na mesma ocasião.
O cadastramento pode ser feito no site www.sdscj.pe.gov.br/terreiros.
No formulário, é necessário que o representante do terreiro informe nome, segmento, data de fundação, número de membros e endereço da organização, além de dados sobre o sacerdote, como o nome do cargo que exerce, tempo de atuação, raça, gênero, orientação sexual e se reside no território do terreiro. Se a organização tiver CNPJ e estatuto, esses itens também podem ser assinalados no formulário. Caso contrário, pode ser marcada a opção em que a entidade manifesta desejo de se regularizar.
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Reportagem:Alexsandro Bonifácio
Foto: Reprodução
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